quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Projeto pedagógico sobre manejo florestal é implantado no Pará

Iniciam nesta segunda-feira (21), em Santarém, no oeste do estado, as oficinas de formação do projeto Florestabilidade - uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho e do Fundo Vale, com apoio do Serviço Florestal Brasileiro. Cerca de mil professores paraenses devem participar das oficinas de formação do projeto, que ocorrerá entre janeiro e março deste ano.

Durante sos encontros, serão apresentados recursos pedagógicos e metodologias para levar a temática do manejo florestal os educadores vinculados à Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e seus alunos.

O Florestabilidade é um projeto de educação que tem o objetivo de despertar em jovens a missão de se tornarem gestores da maior floresta tropical do planeta, a floresta amazônica.

“O projeto nasceu da necessidade de propagar os valores econômicos, sociais e ambientais do manejo florestal. O escopo do programa é amplo e aborda as três principais utilizações da floresta: como bem de produção, como meio de vida e como serviço ambiental”, explica Andrea Margit, gerente de Meio Ambiente da Fundação Roberto Marinho.

Lançado em novembro do ano passado em Belém, o projeto já qualificou 100 técnicos de extensão rural – vinculados à Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado (Emater-PA) – para difundir seus conhecimentos sobre manejo nas comunidades em que atuam. Agora, as ações se voltam para os educadores.

Ao todo, 27 oficinas de formação de professores serão oferecidas no Pará, em oito polos: Santarém, Itaituba, Altamira, Paragominas, Tailândia, Marabá, Breves e Belém.

"Em um estado da região amazônica que está trabalhando a questão dos municípios verdes, cujo objetivo é alcançar uma economia mais forte e sustentável, revertendo um quadro de devastação, trabalhar a questão das florestas a partir da educação é fundamental. Trata-se, também, de sistematizar um conhecimento empírico que esses jovens já têm, contribuindo para formar uma geração que valorize muito mais o exercício de uma consciência socioambiental responsável para a região e para o país", afirma o secretário de estado de Educação do Pará, Cláudio Cavalcanti Ribeiro.

Oficinas
A formação dos professores consiste em 16 horas de atividades para vivenciar a metodologia da TelessalaTM, desenvolvida pela Fundação Roberto Marinho e utilizada no projeto. Nos encontros, serão apresentados conteúdos relacionados ao manejo de produtos madeireiros, não madeireiros e serviços ambientais.

Cada uma das oficinas terá em média 35 participantes e será conduzida por dois formadores. Na hora de levar o conteúdo às escolas, os professores serão acompanhados por tutores, que poderão auxiliá-los em caso de dúvidas.

No Pará, o projeto é implementado com apoio do Governo do Estado, principalmente pela Seduc e a Emater-PA, e em parceria com o Instituto Internacional de Educação do Brasil – IEB.
Fonte: http://g1.globo.com
Publicado em 20 de janeiro de 2013
Leia na íntegra em: http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2013/01/projeto-pedagogico-sobre-manejo-florestal-e-implantado-no-para.html

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Programa brasileiro “Madeira é Legal” é levado à Colômbia

O WWF-Brasil e o Sindicato do Comércio Atacadista de Madeira de São Paulo (Sindimasp), parceiros nas ações desenvolvidas dentro do programa “Madeira é Legal”, realizaram um workshop com representantes do setor madeireiro em Bogotá, na Colômbia, com o objetivo de trocar experiências e discutir o conceito de “madeira legal”.

O encontro reuniu cerca de 30 pessoas, representantes de organizações não governamentais, órgãos públicos, comerciantes, produtores e associações de classe colombianas. A programação durou dois dias e foi composta de apresentações de trabalhos, palestras e mesas-redondas.

Um dos grandes propósitos da reunião foi refletir sobre o processo de produção do recurso madeireiro na Amazônia e pensar em maneiras de tornar essa produção mais justa e sustentável.

De acordo com o analista de conservação do WWF-Brasil Ricardo Russo, o conceito de “madeira legal” não é tão ‘automático’ quanto a maioria das pessoas imagina.

“Trabalhamos geralmente com o conceito de madeira certificada, mas não sabemos, por exemplo, se toda madeira certificada é produzida de modo sustentável”, explicou. Por isso, contou o especialista, é importante pensar não só no documento final – como hoje ocorre com o Documento de Origem Florestal (DOF) – mas também no processo envolvido na exploração e comercialização deste recurso.

Postado em 20 de janeiro de 2013
Veículo: http://amazonia.org.brLeia na integra: http://amazonia.org.br/2013/01/programa-brasileiro-%E2%80%9Cmadeira-%C3%A9-legal%E2%80%9D-%C3%A9-levado-%C3%A0-col%C3%B4mbia/

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Governo federal implanta melhorias nas áreas de energia elétrica, infraestrutura, apoio à assistência técnica e regularização ambiental.

Representantes do governo federal anunciam, nesta segunda-feira (21/01), pacote de medidas de apoio à Reserva Extrativista Verde para Sempre, localizada no município paraense de Porto de Moz (569 km da capital Belém). Dentre as ações, estão previstas atividades de melhoria nas áreas de energia elétrica, infraestrutura (habitação, abastecimento e saneamento), apoio à assistência técnica e regularização ambiental. A reserva, criada em 2004, é uma unidade de conservação federal sob gestão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Hoje cerca de 2 mil famílias vivem na região, que está inserida em área de 1,2 milhão de hectares do bioma Amazônia.
O anúncio será feito no local durante reunião com lideranças da reserva e contará com a participação de representantes dos ministérios do Meio Ambiente (MMA) e de Minas e Energia (MME), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Guilherme Cabral, representa o MMA no encontro.

Publicado em 18 de janeiro de 2013
Veiculo: http://www.mma.gov.brLeia na integra: http://www.mma.gov.br/informma/item/8996-reserva-extravista-tem-apoio

sábado, 19 de janeiro de 2013

Professores participam de projeto sobre manejo florestal


Santarém - Mil professores paraenses vão participar, entre janeiro e março deste ano, das oficinas de formação do projeto Florestabilidade. Nos encontros, os educadores, vinculados à Secretaria de Estado de Educação (Seduc-PA), serão apresentados a recursos pedagógicos e metodologias para levar a temática do manejo florestal a seus alunos. As primeiras sete oficinas acontecem em Santarém, de 21 a 24 de janeiro.



Formadores do Projeto Florestabilidade
 O Florestabilidade é um projeto de educação que tem por objetivo despertar nossos jovens para uma importante missão: a de se tornarem gestores da maior floresta tropical do planeta. Lançado em novembro do ano passado em Belém, o projeto já qualificou 100 técnicos de extensão rural – vinculados à Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado (Emater-PA) – para difundir seus conhecimentos sobre manejo nas comunidades em que atuam. Agora, as ações se voltam para os educadores. Ao todo, 27 oficinas de formação de professores serão oferecidas no Pará, em oito polos: Santarém, Itaituba, Altamira, Paragominas, Tailândia, Marabá, Breves e Belém.

A formação dos professores consiste em 16 horas de atividades para vivenciar a metodologia da TelessalaTM, desenvolvida pela Fundação Roberto Marinho e utilizada no projeto. Nos encontros, serão apresentados conteúdos relacionados ao manejo de produtos madeireiros, não madeireiros e serviços ambientais. Cada uma das oficinas terá em média 35 participantes e será conduzida por dois formadores. Na hora de levar o conteúdo às escolas, os professores serão acompanhados por tutores, que poderão auxiliá-los em caso de dúvidas.

O Florestabilidade é uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho e do Fundo Vale, que conta com apoio do Serviço Florestal Brasileiro. No Pará, é implementado com apoio do Governo do Estado, principalmente pela Seduc-PA e a Emater-PA, e em parceria com o Instituto Internacional de Educação do Brasil – IEB. “O projeto nasceu da necessidade de propagar os valores econômicos, sociais e ambientais do manejo florestal. O escopo do programa é amplo e aborda as três principais utilizações da floresta: como bem de produção, como meio de vida e como serviço ambiental”, explica Andrea Margit, gerente de Meio Ambiente da Fundação Roberto Marinho.

Utilizando como base uma metodologia pedagógica aprimorada pela Fundação Roberto Marinho ao longo de mais de duas décadas, o Florestabilidade conta com recursos pedagógicos que incluem 15 programas de televisão (15min cada), 15 programas de rádio (2min30 cada), dois livros para os mediadores (com conteúdo sobre manejo florestal e sugestões de planos de aula), o jogo Florestabilidade e um website interativo – que vai conectar os participantes do projeto com oportunidades de estudos e de trabalho em manejo florestal. Todo o material pedagógico está disponível, gratuitamente, no site do projeto: www.florestabilidade.org.br

Diversos especialistas e instituições dedicadas ao tema contribuíram com o desenvolvimento do material pedagógico, dentre eles o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), o Instituto Floresta Tropical (IFT), o Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), o Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) e o IEB (Instituto Internacional de Educação do Brasil).

Fonte: ASCOM
Publicado em 15 de janeiro de 2013
Leia na integra: http://notapajos.globo.com/lernoticias.asp?t=Professores-participam-projeto-sobre-manejo-florestal&id=53792

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Leilão da maior apreensão de madeira feita na Amazônia vai beneficiar extrativistas

Os recursos arrecadados com leilões de madeira ilegal apreendida pelo governo federal geralmente são destinados à estratégia Fome Zero, mas um acordo vai permitir que seja encaminhada a comunidades extrativistas metade dos valores obtidos com o leilão da maior apreensão de madeira já feita no Brasil pela Polícia Federal.

O Termo de Ajuste de Conduta (TAC) acertado entre Ministério Público Federal (MPF), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a associação das comunidades da reserva extrativista (resex) Renascer, no noroeste do Pará, está sendo enviado à Justiça Federal nesta terça-feira, 15 de janeiro, para homologação.

As negociações para a assinatura do TAC começaram em 2010. Em março daquele ano a operação Arco de Fogo, realizada pela Polícia Federal, ICMBio, Força Nacional de Segurança e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), apreendeu 64,5 mil metros cúbicos de madeira – mais de 23 mil toras, volume suficiente para carregar 2,5 mil caminhões, em um valor total estimado na época de R$ 10 milhões. Segundo coordenadores da operação, a apreensão foi a maior já feita no Brasil pela Polícia Federal.

De acordo com o TAC, o leilão será realizado dentro de nove meses, contados a partir da homologação do acordo. Metade dos recursos vai para a estratégia Fome Zero. O restante será destinado ao ICMBio, para investimento no desenvolvimento sustentável das comunidades da resex, em atividades como a capacitação dos moradores tradicionais, pesquisas científicas, estruturas necessárias aos processos produtivos, gestão comunitária autônoma, entre outras linhas de aplicação.

Os investimentos serão planejados pelo ICMBio em parceria com as comunidades e detalhes sobre o andamento dos trabalhos deverão ser relatados ao MPF, para fiscalização do cumprimento do TAC. O prazo para aplicação dos recursos foi estimado em cinco anos.

Publicado em 15 de janeiro de 2013
Leia na integra: http://www.prpa.mpf.gov.br/news/2013/leilao-da-maior-apreensao-de-madeira-feita-na-amazonia-vai-beneficiar-extrativistas

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Seleção de candidato na área de turismo



A Estação Gabiraba, operadora de viagens de ecoturismo de base comunitária, está selecionando 01 (um) profissional na área de Turismo para trabalhar com carteira assinada por período integral (40 horas semanais) no escritório da agência em Belém, Pará. Os candidatos deverão ter formação superior completa na área de Turismo, Comunicação ou em temas correlatos.


Qualificação e Habilidades Mínimas:

· Formação superior na área de Turismo, Comunicação ou em temas
correlatos;
· Experiência profissional anterior em Turismo e/ou Comunicação;
· Ter conhecimentos em língua inglesa (nível avançado);
· Capacidade de identificar oportunidades e propor ações;
· Ser comunicativo;
· Ter espírito colaborativo;
· Capacidade de trabalhar em equipe;
· Interesse em ecoturismo e/ou turismo comunitário;
· Habilidades no Office e Internet.

Processo de Seleção:

Fase I: Análise de Currículo.

Fase II: Entrevista oral com a diretora da Estação Gabiraba e participação em
reunião de seleção, quando serão avaliados: capacidade de expressão,
criatividade, atitude pró-ativa, capacidade de solucionar problemas e carisma no
atendimento a clientes e relacionamento com comunidades e parceiros.

Remuneração:
Maiores detalhes na reunião de seleção.

Inscrições:

1. Enviar currículo até o dia 20/01/2013 para gabi@estacaogabiraba.com.br, com
assunto SELEÇÃO EM TURISMO.
2. Os currículos selecionados serão contatados no dia 21/01/2013 para
participação na Fase II.
3. Maiores descrições do trabalho serão realizadas na reunião de seleção.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Baixo Tocantins debate Política Estadual de Manejo Florestal Comunitário

O Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (Ideflor) e o Grupo de Trabalho coordenado pelo Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) realizarão no município de Igarapé-Miri, nos dias 10 e 11 de janeiro, mais uma oficina para a elaboração de propostas da política estadual de manejo florestal comunitário familiar. O público do evento são os próprios manejadores familiares da região, que foram mobilizados pela Federação dos Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase).

O encontro pretende reunir representantes comunitários dos municípios de Abaetetuba, Igarapé-Miri, Cametá, Moju e Santo Antônio do Tauá, além de representantes das ONGs APACC, UCODEP e representantes da empresa Natura. Os resultados dos debates serão organizados em um documento e servirão de subsídios para as consultas públicas previstas para abril e maio de 2013, que serão realizadas em cinco regiões: Carajás, Baixo Tocantins, Marajó, Xingu e Baixo Amazonas.

A oficina na região do Baixo Tocantins integra o processo de elaboração da Política Estadual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar (PEMFCF), lançado em 2012, em Santarém (ver vídeo). Esse processo, já realizou debates nos municípios de Altamira, Marabá e ilha do Marajó (Breves e Portel).

Oficina de discussão e elaboração da proposta de politica estadual de Manejo Florestal Comunitário Familiar no Pará - Baixo Tocantins
Data: 10 e 11 de janeiro de 2013
Local: Sede do Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rural do município de Igarapé- Miri (Rua Padre Vitorio, nº 850 - Centro)
Horário: 8h às 18h.