quarta-feira, 28 de março de 2012

Qual o manejo florestal comunitário que queremos? - Parte I


Princípios universais são valores que determinamos como definição, que não geram dúvidas. Já a moral, como diria um filósofo chamado Immanuel Kant, é a ordem do “age apenas segundo uma máxima tal que possas querer ao mesmo tempo que se torne lei universal.”. Partindo deste raciocínio ao percorrer uma região que vai do oeste do Pará, sobrevoando o Xingu, passando pelo Amapá e cruzando o Marajó, percebi que há um princípio do manejo florestal comunitário e talvez uma regra moral: toda comunidade amazônica para fazer manejo florestal madeireiro ou de recursos da sociobiodiversidade deve conhecer seus recursos naturais. Sócrates lhes perguntaria: “conheces a ti mesmo?”.
Em debate sobre o uso florestal madeireiro por comunidades, apresento três exemplos de cumprimento desta regra universal de domínio de sua mata: a COOMFLONA, em Santarém – Floresta Nacional do Tapajós; a comunidade Arimum na RESEX Verde para Sempre e as famílias do Distrito do Itatupã, nas várzeas de Gurupá. Em comum, apesar de diferentes ecossistemas, estas localidades promovem um manejo florestal comunitário madeireiro a partir do real conhecimento originado do levantamento florestal, do que sai, do que fica, do seu valor, do seu potencial

Veiculo: www.recantodasletras.com.br
Autor: Pantoja Ramos
Leia na integra: http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/3475208

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